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"Este jornal é o primeiro semanário de distribuição nacional que parte do Alentejo, em pleno século XXI, em busca de um país que sabemos existir e no qual acreditamos", garante o director, António Veladas, no editorial do primeiro número.
Com um total de 28 páginas na edição inaugural, o jornal é propriedade da Nothing Else Meios & Comunicação, com sede em Évora, do jornalista António Veladas, tendo uma tiragem de dez mil exemplares e preço de capa de 50 cêntimos.
Portugal, Sociedade, Eventos, Saúde, Economia, Cultura, Deporto, Opinião e Imobiliário são as secções fixas do periódico, que conta com quase duas dezenas de colaboradores e uma delegação em Lisboa.
No estatuto editorial, entre outros compromissos, o Registo assume-se como um jornal semanário "independente dos poderes político, económico ou religioso", rejeitando a informação "sensacionalista e os conteúdos induzidos".
"O Registo potencia a dinamização da sociedade portuguesa em todos os seus eixos estratégicos e populacionais, concretizando nacionalmente o país num todo, sem excepções, discriminações de grupo ou de carácter individual", pode também ler-se.
Colocando em destaque a expressão nacional que o semanário quer ter, o director escreve, no editorial, que "nacional não parece ser o que se entende por país".
"Em Portugal, nacional é, para alguns, ser-se Lisboa. Para outros ainda, os mais sensíveis, sinónimo de perigo social, nacionalistas", argumenta, aludindo ainda aos "outros, as regiões, com o grande Porto como timoneiro de uma frente inválida, à qual se vendem sonhos".
Portugal "tem que ser entendido como um todo nacional por força dos seus distritos e regiões autónomas", mas "os anos passam e ignoramos a verdadeira dimensão geográfica do país", sublinha.
O país, acrescenta António Veladas, "poderia ser apenas Lisboa e ponto final".
"Mas não, cá dentro deste nacional que todos somos há capacidade e coragem de fazer e dizer", assegura, garantindo que o jornal, não sendo contra Lisboa, é a favor do "verdadeiro nacional que possa dar à capital do país, em alguns casos, delegações e não sedes".
RRL.
Lusa/Fim